Principal torneio de seleções do continente terá dez seleções, em cinco cidades do país. Final deve ser no Maracanã, em 10 de julho
O torneio será dividido entre Brasília, Campo Grande, Rio de Janeiro, Goiânia e uma quinta cidade, que ainda não pôde ser divulgada. A final, marcada para 10 de julho, deve acontecer no Maracanã, assim como na edição de 2019.
“Informo que fui procurado pela CBF com o anúncio de que a Argentina não tinha condições de realizar a Copa América. Respondi então que, em poucas horas, daria uma resposta. Foram 80 jogos na América do Sul sem problema nenhum. O Brasil vai sediar a Copa América”, disse o presidente, durante a assinatura do contrato de transferência tecnológica para a produção pela Fiocruz do IFA (ingrediente farmacêutico ativo) da vacina da AstraZeneca no Brasil.
O ministro-chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, disse nas redes sociais que prevaleceu a coerência, já que os campeonatos de futebol acontecem no país, também sem público.
“Confirmada a Copa América no Brasil. Venceu a coerência! O Brasil que sedia jogos da Libertadores, Sul-Americana, sem falar nos campeonatos estaduais e brasileiro, não poderia virar as costas para um campeonato tradicional como este. As partidas serão em MT, RJ, DF e GO, sem público”, escreveu.
Mudanças de sedes
A Argentina deixou de ser sede da Copa América devido à piora da pandemia de covid-19 no país. No domingo, o ministro do Interior, Wado de Pedro, disse que organizar o torneio seria inviável, principalmente em Mendoza, Córdoba, Buenos Aires, Tucumán e Santa Fé. A Argentina já registrou 3,6 milhões de casos, com mais de 76 mil mortes.
Já a Colômbia abriu mão da competição ainda na semana passada. O país vive protestos populares nas últimas semanas. Mesmo as partidas da Copa Libertadores têm acontecido com dificuldades devido às manifestações.
Sem a Argentina e a Colômbia, a Conmebol informou na manhã da segunda-feira que a competição seria realizada no Brasil. O presidente da entidade, Alejandro Dominguez, chegou a agradecer o presidente Jair Bolsonaro e à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pelo apoio para dar sequência ao torneio mais antigo de seleções.
No fim do mesmo dia, após muita repercussão, o ministro Ramos colocou a edição brasileira em suspenso e disse que o torneio ainda precisaria da aprovação do governo federal.
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