O presidente falou ainda de Previdência, apontou a corrupção como maior problema do Brasil e afirmou: "Brasileiro é mais propenso a ter problema de saúde"
Por: Alex Albuquerque
Bolsonaro fará participação especial no Programa do Silvio Santos.
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) concedeu entrevista, exibida na noite deste domingo, 5, no programa Silvio Santos, no SBT. Em tom descontraído, ele falou sobre a vida pessoal e, também, a respeito da reforma da Previdência. Questionado sobre a retirada dos radares eletrônicos das estradas, o presidente disse que os equipamentos se tornaram "caça-níqueis". Segundo Bolsonaro, não se tem mais prazer em dirigir, devido à fiscalização eletrônica. Ele afirmou ainda que os radares são caça-níqueis e, após a retirada, o número de acidentes na Semana Santa diminuiu. "Quero que o povo brasileiro tenha prazer de dirigir", disse ele.
Ele tratou também dos esforços para resolver problemas do País, como a saúde. Questionado por Silvio Santos sobre as dificuldades enfrentadas, em comparação com outros países, ele afirmou: "O brasileiro é mais propenso a ter problema de saúde", segundo ele, em função das condições de vida da população. Na opinião do presidente, o problema mais grave do Brasil é a corrupção, que ainda persiste, conforme ele reconheceu.
Bolsonaro falou também sobre Previdência. "Reforma é para ajudar o pobre", disse ele, ressaltando que as mudanças não afetam quem já está aposentado. O presidente defendeu que, diante do rombo previdenciário, falta dinheiro para investimentos, como estradas. Ele disse que está sendo feito "milagre" nesta área. Silvio Santos também defendeu a reforma e disse que, se o rombo previdenciário não for coberto, vai faltar dinheiro e a consequência será aumento da inflação, que afetará mais os mais pobres.
O apresentador questionou ainda sobre a liberação do uso de armas. O presidente citou a realidade dos Estados Unidos, mas Silvio Santos contra-argumentou citando a diferença entre as realidades.
Sem aditivo
Bolsonaro também mencionou a vida pessoal. Ele falou da relação com a primeira-dama Michelle, de 37 anos (ele tem 64 anos). Segundo o presidente, a filha mais nova, de oito anos, é a mostra da atividade sexual dele. "Prova que estou na ativa, sem aditivo".
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