Em entrevista, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, proferiu duras críticas ao presidente do Brasil e afirmou considerá-lo uma pessoa "perigosa"
Por: Alex Albuquerque
O prefeito da cidade de Nova York, Bill de Blasio, se posicionou contra uma homenagem programada para o presidente brasileiro Jair Bolsonaro (PSL) no Museu Americano de História Natural. O filho do presidente, deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), associou a declaração do estadunidense a "globalismo".
Em entrevista a rádio americana WNYC, nessa sexta-feira, 12, Bill de Blasio proferiu duras críticas ao presidente do Brasil e afirmou considerá-lo uma pessoa "perigosa". "Estamos falando de uma instituição [museu] apoiada publicamente e de alguém [Bolsonaro] que está fazendo algo claramente destrutivo. Eu fico desconfortável com isso", disse. "Ele é um ser humano muito perigoso. Eu peço ao museu que não permita que ele seja recebido lá".
Neste sábado, 13, Eduardo Bolsonaro, que também é presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara, comentou a declaração do prefeito estadunidense.
"O movimento cultural que ocorre no Brasil ocorre da exata e mesma forma no Chile, Inglaterra, França e, claro, nos EUA. Isso visa a construção de um novo mundo suprimindo as culturas locais. Depois falamos que são Globalistas e ainda há quem queira fazer chacota conosco", escreveu.
A publicação do parlamentar foi uma resposta à declaração do deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR). "É a prova que 'o idiota' não habita somente a América Latina. "O idiota' está por toda parte", escreveu o paranaense.
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