Líder Guimarães esteve com Santo Padre ano passado e detalha próximos passos
Entre as iniciativas previstas está a realização de uma sessão solene em memória do pontífice, proposta pelo próprio Guimarães. Segundo ele, a cerimônia será uma forma de reconhecer a importância histórica de Francisco para o cenário global, especialmente pela sua atuação em defesa da paz, da justiça social e do diálogo inter-religioso.
“Vamos prestar uma homenagem à altura da liderança moral que o Papa Francisco representou para o mundo e, em especial, para a América Latina. Seu legado é profundo e merece o reconhecimento institucional do Parlamento brasileiro”, afirmou Guimarães à imprensa nesta manhã.
A expectativa é que o Palácio do Planalto também anuncie atos oficiais nos próximos dias. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que manteve uma relação cordial e de respeito com o pontífice argentino, deve divulgar nota de pesar e considerar a participação de representantes do governo nas cerimônias fúnebres organizadas pelo Vaticano.
Guimarães, que esteve com o Papa em duas ocasiões — em 2013, no Brasil, e em 2024, no Vaticano —, destacou o perfil humanista e popular do pontífice. No início do ano passado, o deputado entregou a Francisco relíquias do Padre Cícero, figura central da religiosidade popular nordestina, gesto que antecedeu a abertura do processo de beatificação do sacerdote de Juazeiro do Norte.
“A sensibilidade do Papa com as causas do povo pobre, com a fé popular e com o diálogo entre culturas sempre foi admirável. Ele abriu caminhos de reconciliação e entendimento que vão muito além da Igreja”, disse o parlamentar cearense.
As homenagens em Brasília devem ocorrer em paralelo à mobilização de dioceses e movimentos católicos por todo o país, que já preparam missas e atos de despedida em memória do pontífice. No Congresso Nacional, a sessão solene deverá ocorrer ainda nesta semana, dependendo da articulação entre os líderes partidários.
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