As ocorrências contabilizadas na matéria incluem também aquelas denunciadas em Acaraú, Amontada, Apiuarés, Bela Cruz, General Sampaio, Irauçuba, Itapajé, Itapipoca, Itarema, Marco, Miraíma, Morrinhos, Pentecoste, Tejuçuoca, Tururu, Umirim e Uruburetama.
Por: Alex Albuquerque
De acordo com os dados disponibilizados pela Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os 76 casos foram registrados entre janeiro e junho deste ano. A matéria dizia erroneamente que os dados eram referentes a cinco meses. O valor corresponde a uma queda em relação ao ano passado, quando 84 estupros ocorreram nos primeiros seis meses do ano. Em valores proporcionais, a redução foi de 9,5%. A matéria também errou ao dizer que o número de 84 estupros era referente a todo o ano de 2018. Todas as informações se referem aos primeiros seis meses dos respectivos anos.
Medo
A reportagem “O medo do estupro em Jericoacoara” relatou a história de mulheres que, diante do cenário de insegurança, se organizaram e criaram, no aplicativo de mensagens WhatsApp, o Grupo Carona Segura Preá-Jeri. Elas também formaram o coletivo Grito de Paz Jeri ou #gritodepazjeri como uma rede de apoio para as mulheres da região.
Em nota, a SSPDS explicou que a Polícia Militar do Ceará (PMCE) realiza patrulhamento em Jericoacoara por meio de duas viaturas. No período de alta estação, há ainda uma trinca de policiais militares reforçando a segurança no período noturno, na praça principal da Vila de Jericoacoara. No Preá, duas viaturas da PMCE são empregadas no policiamento, que incluem o patrulhamento nas imediações do Aeroporto Regional de Jericoacoara, localizado em Cruz.
A Polícia Civil do Ceará (PCCE) informou ainda que em Jijoca de Jericoacoara, onde fica localizada a Vila de Jericoacoara, há uma delegacia municipal, que é polo plantonista, funcionando 24 horas por dia. “O município de Jijoca de Jericoacoara não se enquadra nas especificações contidas na Constituição do Estado do Ceará, para a instalação de uma unidade especializada de atendimento à mulher”, justificou o órgão.
Na nota, a SSPDS informou sobre a correção dos dados. “A SSPDS tem como prioridade manter a transparência e a confiabilidade dos dados criminais e dar publicidade a eles”, ressaltou.
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