Leonardo Jordão possuía dívidas com os mandantes do crime; três pessoas foram presas
O empresário Leonardo Alcântara Jordão, assassinado no dia 4 de janeiro no Bairro Guararapes, foi executado a mando do sócio e do motorista, segundo a Polícia Civil do Ceará (PCCE) informou em coletiva na manhã desta quarta-feira (16). Os dois foram presos junto com uma terceira pessoa, que seria um dos assassinos. Uma quarta pessoa também é procurada por participação no crime.
As motivações dos mandantes, ainda segundo a Polícia Civil, foram dívidas. Ricardo Rocha da Silva, de 39 anos, era sócio do Leonardo Jordão e estava insatisfeito por não estar recebendo valores acordados entre os dois. Já no caso do motorista Jefferson Souza Vieira, de 25 anos, ele estava devendo cerca de R$ 40 mil ao patrão.
O executor do crime foi identificado como Diego Cunha Ferreira, de 26 anos. Ele não possuía passagens pela polícia. Ainda de acordo com a investigação, o jovem é líder de uma facção e estaria envolvido com ataques criminosos.
O crime e as investigações
Segundo a polícia, os assassinos estavam parados, simulando que o veículo onde estavam havia quebrado, e abordaram o carro onde estava a vítima.
Diego Cunha Ferreira foi preso na noite do mesmo dia do crime e confessou a participação.
A polícia descobriu que o motorista chegou até a simular com os executores qual rota faria com o empresário.
Ricardo, Jeferson e Diego foram indiciados por homicídio qualificado por motivo torpe.
Diário do Nordeste
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