Contrato deve ser assinado nesta semana, informou o governador do Estado
Por: Alex Albuquerque
O governador Camilo Santana (PT) reuniu-se, neste domingo (14), com representantes do Fundo Soberano Russo para tratar sobre a compra da vacina russa Sputnik V pelo Ceará. De acordo com ele, há previsão de o Estado adquirir 5,87 milhões de doses do imunizante.
Também segundo o chefe do Executivo estadual, o Governo espera assinar contrato com o Fundo Soberano Russo no começo da semana.
Os nove estados do Nordeste fecharam, na sexta-feira (12), a compra de 37 milhões de doses da vacina Sputnik V, que é feita pelo Instituto Gamaleya, da Rússia. A quantidade de imunizantes que virão para o Ceará ainda está sendo negociada entre os governadores da região.
Para o jornal O Globo, o presidente do Consórcio Nordeste e governador do Piauí, Wellington Dias (PT), explicou que não há tempo viável para a entrega das doses neste mês.
Distribuição
Desta forma, a distribuição dos primeiros 2 milhões de imunobiológicos acontecerá em abril, seguida por 5 milhões em maio e assim por diante, até julho, data em que a transferência do lote comprado pelos nove estados é encerrada.
A Secretaria de Comunicação do governo do Piauí informou que há a previsão de que o contrato entre as partes seja assinado na próxima semana.
O presidente do Consórcio Nordeste, Wellington Dias, disse que o se reuniu na sexta-feira (12) com o Fundo Soberano Russo e com as procuradorias jurídicas dos estados que compõem a região Nordeste.
Preço menor
Em entrevista à CNN Brasil, o gestor pontuou que o Consórcio Nordeste pagará um preço menor pela Sputnik V do que o Ministério da Saúde.
Conforme Wellinton Dias, enquanto o grupo formado pelos governadores da região desembolsarão US$ 9,95 por cada dose, a pasta terá que investir US$ 13, adquirindo somente 10 milhões. A vantagem acontece porque as negociações foram realizadas desde 2020, o que barateou o custo.
"Em agosto do ano passado, o presidente do Consórcio na época, Rui Costa (PT), governador da Bahia, teve iniciativa de fazer um memorando de compra para 50 milhões de doses. Mas esbarramos na legislação, que não permitia compra que não fosse pelo Ministério da Saúde. Ficamos aguardando alterações. Agora tivemos a decisão do Lewandowski (ministro do STF) e foi sancionada lei que permite compra descentralizada", destacou.
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