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SENADORES E DEPUTADOS FEDERAIS CEARENSES SE MOBILIZA PARA PRORROGAR BENEFÍCIO QUE CONTEMPLOU 38% DA POPULAÇÃO

Senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) - Projeto de lei (PL) 5.343/2020, em tramitação, cria a Lei de Responsabilidade Social (LRS) mirando o fim do auxílio emergencial e as consequências da pandemia. 

Por: Alex Albuquerque 


Autor do projeto que cria a Lei de Responsabilidade Social, que visa a diminuição da  pobreza, o senador Tasso Jereissati (PSD) sustenta que “enquanto nós não tivermos a volta da normalidade da economia e a vacinação não  ter atingido 60% da população, existe a necessidade e é inegável o auxílio”. 

Mantendo-se na esteira mais alinhada ao Governo Federal e da ala opositora ao Executivo cearense, o senador Eduardo Girão (Podemos) defende que “a Economia está reagindo, sim, mas não ao ponto de retomar. O auxílio por mais dois ou três meses seria providencial”.  

O deputado André Figueiredo (PDT) também considera a prorrogação imprescindível, já que não há, até agora, um plano efetivo de vacinação no Brasil. 


Deputado Federal José Guimarães (PT), líder da Minoria da Câmara dos Deputados, autenticou e aguarda protocolo - por conta do recesso parlamentar - de Projeto de Lei para prorrogar o auxílio emergencial de R$ 600 por mais quatro meses. "O auxílio ganha ainda mais importância com o aumento desenfreado do desemprego, que já atinge 14,1 milhões de brasileiros”, diz.

O horizonte que se forma na economia cearense com o fim do auxílio fez também com que o Governo do Estado se mobilizasse, ainda ano passado. O governador Camilo Santana (PT) conta com um projeto já aprovado na Assembleia Legislativa, uma espécie de microcrédito.  

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