Mombaça, Monsenhor Tabosa e Pereiro são cidades mais atingidas, de acordo com a Defesa Civil do Ceará
Por: Alex Albuquerque
Em portaria publicada no Diário Oficial da União, o secretário nacional de Proteção e Defesa Civil, Alexandre Lucas Alves, reconheceu a situação emergencial de seca em mais 22 cidades do Ceará. A lista de municípios nesse grupo chega a 57, com reconhecimento estadual ou federal. O cadastro, solicitado pela Defesa Civil do Estado, é requisito para a demanda de recursos financeiros, ações ou materiais para sanar a crise hídrica dos municípios.
Segundo Aluizio Souza Freitas, responsável pelo setor de Preparação para Desastres da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, é preciso que os gestores municipais preencham um formulário sobre a situação hídrica da cidade, especificando quantas pessoas estão sofrendo com a falta de água, qual foi o prejuízo agrícola registrado e a quantidade de recursos já gastos com a seca. Também é necessário anexar documentos que comprovem os dados.
A partir disso, Aluizio explica que as informações são analisadas pela Defesa Civil e o decreto de emergência pode ser elaborado.
Ele aponta que o estado ainda não é tão grave no Ceará, pois a quadra chuvosa acabou há pouco tempo. “O que mais se vê é desabastecimento em áreas rurais, mas alguns municípios estão apresentando dificuldades na área urbana também. É o caso de Mombaça, Monsenhor Tabosa e Pereiro”, lista o também capitão do Corpo de Bombeiros.
Para Yuri Castro, chefe da Superintendência de Obras Hidráulicas (Sohidra), a seca é recorrente em grande parte desses municípios. Mombaça, por exemplo, já é abastecida por meio de poços profundos há cinco anos, segundo Yuri.
Em Pereiro, a adutora que começou a ser construída no início de 2017 está sendo finalizada e deve ajudar na situação crítica do local. Poços profundos também estão sendo construídos de acordo com a demanda dos municípios.
Clique aqui para ver a lista completa de cidades em estado emergencial por causa da seca no Ceará.
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