Nas quatro capitais, menos de 4% dos eleitores foram decisivos para eleger os próximos prefeitos
Por: Alex Albuquerque
Por lá, as campanhas estiveram lado a lado desde o primeiro turno. Na ocasião, Abílio estava à frente, com 33,72% dos votos - seguido de Emanuel, com 30,64%. Apenas 3,08 pontos percentuais de diferença, que virou a favor do atual prefeito no segundo turno.
Além de Cuiabá, outras três capitais tiveram prefeitos eleitos que estavam grudados no perdedor, entre elas Fortaleza, em terceiro lugar. Antes da capital cearense, Manaus (AM) apresentou a segunda votação mais dividida. Na cidade nortista, a diferença entre vencedor e perdedor foi de 2,5 pontos percentuais (23.223 votos de diferença).
Fortaleza e Belém
Em Fortaleza, Capitão Wagner (Pros) chegou a questionar as pesquisas eleitorais ao admitir a derrota. Para ele, se as pesquisas tivessem apresentado o cenário real das eleições, mais pessoas teriam apostado em sua candidatura. Capitão Wagner perdeu para José Sarto (PDT) por uma diferença de 3,4 pontos percentuais dos votos. A diferença corresponde a 43.760 eleitores fortalezenses. Essa foi a eleição de segundo turno mais apertada da história de Fortaleza.
Já no Pará, Belém elegeu a segunda candidatura do Partido Socialismo e Liberdade (Psol) em capitais - a primeira foi em Macapá (AP), no ano de 2013. A partir de janeiro de 2021, Edmilson Rodrigues será o prefeito da capital paraense, graças a uma diferença de 26.628 eleitores (3,5 pontos percentuais) contra o adversário, Delegado Federal Eguchi (Patriota).
No total, Edmilson levou 51,76% dos votos, enquanto Eguchi levou 48,24%. Essa é a terceira vez que Edmilson comandará a Prefeitura de Belém. Em 1997 e 2004, ele era afiliado ao Partido dos Trabalhadores (PT). Eguchi chegou a receber apoio explícito do presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).
Todos os dados eleitorais são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
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