Os espigões da avenida Rui Barbosa (com 270 metros de extensão) e da avenida Desembargador Moreira (245 metros), na Beira Mar, são os alvos do edital
Por: Alex Albuquerque
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 14, no Auditório do Paço Municipal, a Prefeitura de Fortaleza lançou o Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI) para a escolha de uma empresa que queira realizar estudo de viabilidade para a instalação, gestão, operação e manutenção, de empreendimento com atividades voltadas ao lazer e entretenimento nos espigões da orla da Capital.
Os espigões da avenida Rui Barbosa (com 270 metros de extensão) e da avenida Desembargador Moreira (245 metros), na Beira Mar, são os alvos do edital. O projeto de concessão é da Prefeitura através Coordenadoria de Fomento à Parceria Público-Privada e Concessões (PPPFOR).
“Os espigões são espaços de grande potencial e um atrativo tanto para moradores, quanto para os turistas. A concessão vem para fortalecer esse potencial socioeconômico que hoje não é explorado e o seu uso efetivo. Será mais um espaço de serviço e entretenimento, que vai gerar um retorno financeiro e cultural para Fortaleza e junto à reforma da Beira Mar, inovar a nossa orla”, destaca Rodrigo Nogueira, coordenador da PPPFOR.
Em relação à possibilidade de construir uma roda gigante no local, o projeto inicial da empresa paulista que já havia sido escolhido não será utilizado nestes espigões, mas no da avenida João Cordeiro. Porém a gestão não descartou a possibilidade de ser executado nestes dois espaços, que serão concedidos à iniciativa privada. "A partir dos projetos (apresentados), poderemos analisar qual será mais interessante. (...) Nesse caso, como está aberto, cabe qualquer coisa que se encaixe dentro do que a Prefeitura entende que seja possível implantar ali. Pode ser um projeto de roda-gigante, de heliponto, de marina", considerou o coordenador da PPPFOR.
Ainda sobre o projeto da roda gigante, o secretário de Governo da Prefeitura, Samuel Dias, disse que está em andamento e praticamente concluída. O que ainda se espera para o início da implantação ocorra após liberações de licenças junto à União.
Durante a coletiva, foi destacado que a Prefeitura não terá gastos, já que todos os custos, desde a fase de projeto até a etapa de implantação e de operação, são todos de responsabilidade da iniciativa privada. "Pelo contrário, este projeto deverá maximizar ganhos turísticos para a cidade e impulsionar a economia da cidade", disse Rodrigo Nogueira.
O projeto deve implementar a requalificação da avenida Beira Mar, que está atualmente em execução. Inclusive, foi destacado o aumento que ocorrerá da faixa de areia e do calçadão compreendidos entre os dois espigões (av. Rui Barbosa e av. Desembargador Moreira), ambos previstos na requalificação.
O PMI deverá apresentar estudos de viabilidade operacional, econômico-financeira, jurídica e de engenharia e arquitetura, com prazo de entrega de até 90 dias, após a publicação do edital no Diário Oficial do Município. O cronograma será definido ao final da escolha do projeto.
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