Presidente fez primeiro pronunciamento após a derrota, na tarde desta terça-feira (1°)
O presidente passou quase 48 horas em silêncio sobre o resultado das urnas.
Na fala, de pouco mais de 2 minutos, Bolsonaro agradeceu aos 58 milhões de brasileiros pelo voto, disse que os atuais atos promovidos em rodovias são "fruto da indignação e sentimento de injustiça" e afirmou que "manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas". Segundo ele, "a direita surgiu de verdade" no País.
Ainda no discurso, ele se dirigiu aos apoiadores: "Nossos sonhos seguem mais vivos do que nunca". Bolsonaro não fez menção ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, também foi ao púlpito afirmar que dará início à transição de governo. Segundo ele, a presidente do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, em nome do presidente eleito Lula, disse que, na próxima quinta-feira (3), será formalizado o nome do vice-presidente Geraldo Alckmin para o processo. "Aguardaremos que isso seja formalizado para cumprir a lei do nosso país", assegurou.
Também estavam presentes os ministros Marcelo Queiroga (Saúde), Paulo Guedes (Economia), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa), Anderson Torres (Justiça), Marcelo Sampaio (Infraestrutura), Joaquim Leite (Meio Ambiente), Carlos França (Relações Exteriores), Célio Faria (Secretaria de Governo) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral).