"Não bota o dedo na minha cara"
"Não bota o dedo na minha cara não, que eu não te desrespeito. Para de graça que não joguei p* nenhuma contra ninguém. Vai fazer graça para a casa do c*, que não é o fortão dessa p*", gritou.
VERSÃO DO SENADOR ROMÁRIO
Romário esclareceu, em nota, que a discussão com o colega começou porque “Paulo Rocha, ao invés de usar o microfone para um debate às claras, como deve ser, resolveu colocar o dedo em riste e vir em minha direção defender o seu ponto”.
“É legítimo que ele defenda sua posição, mas para isso há meios cordiais e públicos, dentro do regimento. Discussão é comum no parlamento, acontece. Não tenho nada contra o Senador Paulo Rocha e sempre buscarei o diálogo e o debate dentro das regras regimentais. Mas ninguém vai colocar o dedo na minha cara e muito menos achar que vai ganhar no grito", completou Romário.
VERSÃO DO SENADOR PAULO ROCHA
Já Paulo Rocha declarou que a discussão ocorreu por "desentendimento no plenário". “O senador Romário deu a entender que o PT estava contra a categoria dos profissionais de educação física, o que não é verdade”.
"Apesar da divergência ideológica e o debate acalorado, Paulo Rocha não tem nada contra o senador Romário. O PT votou a favor do projeto sobre os profissionais de educação física", explicou.
O projeto em questão foi aprovados por 36 votos a 15. Se sancionada pelo presidente Jair Bolsonaro, a matéria determina que professores de educação física de escolas públicas e privadas deverão se inscrever nos conselhos para exercer o magistério, o que pressupõe o pagamento de anuidades.