No mês passado, Bolsonaro pediu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a demissão do presidente do Banco do Brasil, André Brandão. O mandatário se irritou com o plano de demissão voluntária aberto pela instituição financeira.
Por: Alex Albuquerque
A fritura de Brandão passou a ganhar força, após deputados do centrão terem defendido a necessidade de o Banco do Brasil ser administrado por um nome afinado a Bolsonaro, assim como é Pedro Guimarães, que comanda a Caixa. Eles criticam, também, o plano de fechamento de 361 agências anunciado pelo BB.
O Banco do Brasil é uma sociedade aberta, cujo preço das ações pode sofrer queda, diante de interferências do poder público. O cálculo feito por integrantes do governo é de que a nomeação de um indicado pelo centrão possa evitar uma troca ministerial para acomodar uma das siglas da base.
Além da instituição financeira, a Casa da Moeda, também, tem sido alvo de cobiça. Neste caso, contudo, Bolsonaro tem resistido à uma mudança. O PTB, que já teve apadrinhados à frente do órgão, voltou a se interessar pelo posto. O ex-deputado Roberto Jeferson já fez a indicação.
Por ora, Bolsonaro tem afirmado que manterá no cargo o vice-almirante Hugo Cavalcante Nogueira. A Casa da Moeda, responsável pela impressão de dinheiro no país, é vista como estratégica pela cúpula militar.
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