Com a eleição de Arthur Lira (PP-AL), para o comando da Câmara, e de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), para a presidência do Senado, partidos que integram o centrão pressionam o Palácio do Planalto a pagar, já no início deste ano, a fatura pelo apoio aos candidatos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
As exigências do grupo não são apenas por espaço na Esplanada dos Ministérios, como os comandos das pastas da Cidadania e do Desenvolvimento Regional.
As legendas cobram, também, postos de segundo e terceiro escalões, sinalizados durante a campanha legislativa ou prometidos no ano passado, mas que ainda não foram entregues.
A relação de cargos que, segundo assessores presidenciais, tem sido discutida com a articulação política do Planalto inclui do comando do Banco do Brasil à direção da Casa da Moeda.
Com o rearranjo de siglas da base aliada, o apetite dos partidos governistas abrange, também, postos que antes haviam sido prometidos ou mesmo já eram ocupados por indicados de congressistas do DEM, MDB e Solidariedade. Eles foram exonerados, por causa do apoio de seus padrinhos ao deputado Baleia Rossi (MDB-SP).
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