Todas as sociedades com níveis suficientes de bem-estar e justiça social promoveram o acesso irrestrito de suas crianças à escola.
Com forte senso de cidadania, garantiram a permanência e conclusão com sucesso da trajetória escolar por parte dos alunos. A boa educação é alicerce para a transformação social. Não é clichê. É realidade.
Há pouco mais de uma década, o ensino médio público ainda perdia, de partida, um percentual importante daqueles alunos que conseguiam "o feito" de concluir o 9° ano. Não seguiam com a matrícula. E, ao longo do percurso dos que ingressavam, o abandono chegava a mais de 16%. Sem base suficiente, os alunos se deparavam com a barreira do currículo do ensino médio. Não aprendiam. É uma breve síntese de um contexto complexo que vem se transformando pouco a pouco.
No Ceará, segundo o Censo Escolar de 2019, 1.743.543 crianças e jovens têm a sua educação escolar na rede pública, sendo 75% municipal, 24% estadual e 1% em escolas federais. Da primeira infância até o 9° ano a matrícula concentra-se em escolas municipais. É a base que precisa ser bem feita para que haja chance de êxito na conclusão do ensino médio.
Pois bem, esta realidade foi um imperativo para que um dos pilares da estrutura de gestão do Governo do Ceará passasse a ser exatamente o regime de colaboração entre Estado e municípios. A política educacional no Ceará instituída pelo Paic (Programa Alfabetização na Idade Certa) em 2007 segue expandindo seu foco para todo o ensino fundamental. O Ceará está, pouco a pouco, melhorando a base.
O outro imperativo é tornar a escola dos jovens do Ceará mais atrativa, capaz de oferecer boas oportunidades de aprendizagem e desenvolvimento integral. A expansão da escola de tempo integral, alcançando hoje a marca de quase 30% da matrícula, abre a possibilidade de implantação de um currículo mais rico e de projetos que apoiam os jovens em suas necessidades. Isso acontece com a participação de uma grande rede e o sentido de compromisso com o serviço público. O deslocamento da 11° para a 4° posição no Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), a elevação da entrada no ensino superior com bolsa de apoio aos que necessitam, a notável redução do abandono, entre outros, são evidências de uma política que busca qualidade e equidade. O Ceará está, pouco a pouco, melhorando a escola de ensino médio.
A grave crise de saúde que enfrentamos trouxe novos desafios. Também na educação, a pandemia mostra que, em contextos de desigualdade social, a fatura mais alta é paga exatamente por aqueles que estão nas condições sociais mais vulneráveis. O esforço da Secretaria da Educação e das equipes das escolas tem sido vigoroso para manter os alunos integrados a seus programas de ensino. Trabalham para minimizar os efeitos da suspensão das aulas presenciais. No entanto, apresentam-se as barreiras relacionadas ao limite ou impossibilidade de conexão à internet e à falta de acesso a dispositivos. Mais uma vez, o Governo do Ceará é convocado a agir para evitar que a falta de condição financeira coloque milhares de jovens em desvantagem. Governo com política afirmativa e boas parcerias para chegar a quem mais precisa.
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Governo do Estado do Ceará
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