À época do crime, em 2017, o homem alegou que agiu por vingança
Por: Alex Albuquerque
Preso por suspeita de ter matado a menina Débora Lohany, Walderir Batista dos Santos, 41, está sendo julgado na manhã desta sexta-feira, 26. Ele já confessou o crime.
Débora foi morta em março de 2017. Ela brincava com um amigo nas proximidades da av. Raul Barbosa, na Aerolândia, quando foi raptada por um homem, por volta das 20h40min. O rapto foi registrado dia 27, mas o corpo da garota só foi encontrado dia 7 de maio, nas proximidades da Via Expressa, no bairro Dionísio Torres.
À época do crime, em 2017, Walderir foi preso e alegou que agiu por vingança. Ele disse que atuava como flanelinha na região do crime, no bairro Aerolândia, e que teria se desentendido com familiares da menina em decorrência da disputa pela área de atuação, um cruzamento.
A versão, porém, não convenceu a Polícia Civil e foi refutada por pessoas próximas à família da vítima.
Julgamento
O julgamento desta sexta-feira, 26, é conduzido pelo juiz Raimundo Lucena Neto, da 5ª Vara do Júri, no Fórum Clóvis Beviláqua. Quando o suspeito foi preso, O POVO também apurou que, durante depoimento, ele apresentou comportamento “instável”.
Ele teria dito que não chegou a abusar sexualmente da garota e que usou uma pedra para matá-la, o que justificaria o laudo apresentado pela Perícia Forense do Ceará (Pefoce), que apontou o traumatismo craniano como possível causa da morte de Débora.
Nesta manhã, uma das testemunhas endossou essa apuração e disse que um vídeo ajudou a identificar o réu. Populares já tinham visto o suspeito tentando beijar outra criança e chegaram a agredi-lo na rua em protesto. O acusado foi encontrado na Parnaíba, para onde foi deslocada uma equipe de seis policiais, segundo relatou a testemunha.
FONTE: O POVO
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