A comissão é formada por membros dos três poderes, bem como de outros órgãos e organizações.
Por: Alex Albuquerque
Um decreto para instituir um comitê estadual de enfrentamento à pandemia do novo coronavírus foi assinado pelo governador Camilo Santana (PT) para acompanhar a evolução dos casos sob análise da doença. O anúncio após reunião sobre o tema entre o governador do Ceará e autoridades.
Os 25 membros do conselho terão reuniões permanentes com o objetivo de acompanhar a situação do Ceará em relação à possível disseminação do vírus. Também será tarefa da comissão formular estratégias de prevenção e eventual tratamento contra a doença.
O comitê será presidido pelo secretário da Saúde, Carlos Roberto Martins, o Dr. Cabeto. Além dele, estarão presentes representantes dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, bem como membros da Universidade Federal do Ceará (UFC), Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Ceará (MPCE), Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e da Câmara de Dirigentes Lojistas de Fortaleza (CDL), dentre outras organizações.
Plano de comunicação
Durante a reunião, também foi definido um plano de comunicação que será utilizado para informar a população, com a distribuição de cartilhas de prevenção e disponibilidade do conteúdo informativo em todos os sites e redes sociais do estado e órgãos vinculados.
Segundo o Governo, as cartilhas fornecerão noções de cuidados básicos para reduzir o risco de contrair ou transmitir a doença, principais sintomas e canais de comunicação em casos de suspeita.
MPF recomenda suspender eventos
O Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Governo do Ceará e à Prefeitura de Fortaleza o cancelamento, adiamento ou realização de eventos sem público no caso de atividades que promovam concentração de pessoas. O prazo para resposta é de cinco dias.
A orientação vale para eventos governamentais, esportivos, culturais, políticos, científicos, comerciais ou religiosos. Governo e prefeitura têm prazo de cinco dias para informar as medidas adotadas para o cumprimento, ou as razões para não acatar a recomendação.
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