Bolsonaro votou pela revogação e ligou CPMF a cubanos
Em 2015, o governo de Dilma Rousseff (PT) pretendia retomar a CPMF, alegando que precisava de recursos para financiar a saúde pública. O então deputado Jair Bolsonaro, em outubro daquele ano, ironizou a iniciativa, que considerava uma forma de financiamento do governo para Cuba.
RESUMO DA NOTÍCIA
* O ministro Paulo Guedes confirmou que vai propor tributação de movimentações financeiras, como saques, depósitos e transferências
* Governo nega que seja a volta do "imposto do cheque", embora a ideia seja muito parecida com a CPMF, extinta em 2007
* Bolsonaro, seus três filhos políticos e o ministro Onyx Lorenzoni passaram anos criticando publicamente a CPMF
Em 2018, o presidente chamou de "mentiroso e irresponsável" quem divulgasse que seu governo tentaria recriar a CPMF
* Também lembrou que votou pela revogação do imposto quando era deputado federal
Os planos do governo de propor a criação de um imposto semelhante à antiga CPMF contradizem anos de críticas do próprio presidente Jair Bolsonaro, de seus três filhos mais velhos e de membros do alto escalão do governo. Todos eles já usaram as redes sociais para criticar o antigo "imposto do cheque".
Segundo o ministro da Economia, Paulo Guedes, a proposta de reforma tributária que será apresentada pelo governo deve incluir um tributo sobre transações financeiras, como transferências bancárias, saques e depósitos, com o nome de ITF (Imposto sobre Transações Financeiras).
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