O presidente Jair Bolsonaro (PSL) assinou, na noite desta terça-feira (1º), a nomeação dos seus 21 ministros. Ele usou uma caneta esferográfica simples para assinar os documentos.
Os novos ministros assumirão suas pastas nesta quarta-feira (2), quando serão realizadas as cerimônias de transmissão de cargo.
Seguindo o protocolo, o ex-juiz federal Sergio Moro foi o primeiro ministro a ser nomeado nesta terça e o mais aplaudido pelos presentes.
Moro foi o responsável pelos processos da Operação Lava Jato ao longo de quatro anos e, entre suas ações, condenou e prendeu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O ex-juiz federal vai chefiar a partir desta quarta o Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A pasta, considerada um "superministério" por Bolsonaro, reúne sob responsabilidade de Moro órgãos como a Polícia Federal e parte do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras), até então subordinado ao ministério da Fazenda.
O nome de Gustavo Bebianno, ex-presidente do PSL e braço-direito de Bolsonaro durante a campanha eleitoral, também foi bastante celebrado pelos presentes. Ele foi nomeado ministro da Secretaria-Geral da Presidência
Marcos Pontes, nomeado ministro da Ciência e Tecnologia, o general Augusto Heleno, futuro chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) e Damares Alves, que comandará o ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, também estiveram entre os mais aplaudidos.
O novo governo terá, ao todo, 22 ministros. Uma mensagem de indicação de Roberto Campos Neto para a presidência do Banco Central, que tem status de ministério, também foi assinada por Bolsonaro nesta noite. O nome dele, no entanto, ainda deve ser aprovado pelo Congresso.
Fonte: noticias.uol.com.br
Postado por: Alex Albuquerque
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