Palácio da Abolição
Faltam poucos meses para as eleições e a oposição cearense ainda não conseguiu definir quem será o candidato que entrará na disputa pelo Palácio da Abolição.
Uma parte dessa indefinição é consequência das dificuldades de se encontrar um nome forte que agrade a todos os integrantes do grupo. A outra parte é resultado da debandada que atingiu o grupo, que em 2015 contava com 15 deputados em suas fileiras e hoje conta com apenas 9. Além disso, naquele mesmo ano, 9 siglas integravam o coletivo, hoje, somente 4 se apresentam como opositoras.
O abalo mais forte foi gerado pelo senador Eunício Oliveira, que era considerado, até meados do ano passado, a mais importante figura da oposição no Estado, e que agora se transformou no principal aliado do governador petista em Brasília.
E para piorar, o Solidariedade do deputado Genecias Noronha já começa a demonstrar insatisfação com o rumo que as coisas estão tomando. Nesta semana, o partido se recusou a apoiar a candidatura do desconhecido general Guilherme Theophilo, uma das apostas da oposição para o governo do Estado. Já nos bastidores, a sigla iniciou uma movimentação em torno de uma possível aliança com Camilo Santana para o pleito deste ano.
Postado por: Alex Albuquerque
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