Lucivânia era casada com Lucieudo. O sobrinho de Lucieudo começou um relacionamento extraconjugal com a tia e os dois planejaram a morte da vítima. Cinco anos depois, Lucivânia teria mandado executar o amante
Por: Alex Albuquerque
Uma operação denominada Viúva Negra resultou na prisão de Lucivânia Abreu Marques, de 38 anos, suspeita de matar o amante José Deivanir Campelo da Silva, em setembro de 2019. Durante as investigações, foi descoberto que ela também é suspeita de ter matado o seu marido, Antônio Lucieudo e Silva, em 2015. Força-tarefa foi montada pela Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE), por meio da Delegacia Metropolitana de Cascavel.
A morte do marido aconteceu após Lucivânia iniciar um relacionamento extraconjugal com o sobrinho do homem, que erá José Deivanir, amante que depois acabou morto também por ela. Ele havia começado a trabalhar no comércio do casal. Junto com Deivanir, a mulher planejou a morte de Antônio Lucieudo.
Morte do amante
O delegado Josafat Filho, delegado titular de Cascavel, responsável pelas investigações, afirmou que Lucivânia tinha muitos namorados. Após a morte do esposo, ela resolveu não permanecer com José Deivanir, o que o deixou chateado com a situação. O amante, então, ameaçou que iria relatar à Polícia sobre o plano que terminou na morte de de Lucieudo.
Na época do crime contra o esposo, em 2015, Lucivânia chegou a ser presa, mas cumpria medidas cautelares. Depois, ela evadiu-se e deixou de se apresentar à Justiça. A mulher, então, contratou dois homens para matar o amante para que ele não a denunciasse. Ele foi morto por disparos de arma de fogo em uma estrada pouco movimentada do município de Cascavel.
Lucivânia foi presa em Natal, capital do Rio Grande do Norte, com apoio da Delegacia de Capturas da Polícia Civil do Estado. Lá, conforme o delegado, ela havia viajado para fugir da Polícia. No momento da prisão, a mulher estava com o atual namorado.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), os executores do crime, contratados por Lucivânia, já foram identificados e tiveram os respectivos mandados de prisão preventiva expedidos contra eles A mulher, por inúmeras vezes, tentou atrapalhar as investigações, seja com informações falsas ou com testemunhas, que eram orientadas a relatar fatos divergentes do que realmente aconteceu.
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