PRÉ-CANDIDATA DO PSOL AO GOVERNO DO CEARÁ, ADELITA MONTEIRO, TEM ENCONTRO COM COM O EX-GOVERNADOR CAMILO SANTANA(PT)

Em meio à crise entre PT e PDT, o ex-governador e Adelita Monteiro trataram da estratégia de campanha de Lula no Estado.



Diante da crise interna sobre o nome do PDT que deve disputar o Palácio da Abolição, a pré-candidata ao Governo do Ceará pelo Psol, Adelita Monteiro, se encontrou, na noite desta segunda-feira (11), com o ex-governador Camilo Santana (PT) para tratar sobre a conjuntura política no Estado e do Brasil. 

Na ocasião, ela defendeu a formação de uma unidade entre as forças do campo progressista para fortalecer a campanha do ex-presidente Lula, pré-candidato pelo PT, e destacou a importância do ex-governador nessa construção, apesar de ter sido uma oposição à esquerda ao governo dele.

"Sou pré-candidata pelo Psol, um partido que está no campo de oposição à esquerda, tanto da governadora Izolda (Cela) como foi do ex-governador Camilo Santana, mas que compreende que essa oposição é responsável, que diz em quais os cenários que a gente tem que avançar", destacou. 

Nesta terça (12), por meio das redes sociais, o ex-governador Camilo também comentou a reunião com a pré-candidata, ressaltando que o diálogo foi feito com respeito e transparência.

"Estive reunido ontem com a pré-candidata ao Governo do Estado pelo Psol, Adelita Monteiro. Conversamos sobre o cenário político no Ceará e no Brasil. O diálogo, com respeito e transparência, é sempre muito importante", informou.

Na Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (12), o deputado do Psol, Renato Roseno, disse que não está descartada a possibilidade de o partido se unir ao PT no Estado em 2022. Decisão, no entanto, será tomada a partir das definições sobre a aliança entre PT e PDT.

"Não havendo a ruptura entre eles, vamos continuar com nosso nome, que é o da Adelita. (...) Em havendo a ruptura, se houver espaço para um debate programático, (...) é possível avançar em um diálogo nesse sentido, de ser uma frente única de esquerda", disse Roseno.

Nacionalmente, o Psol abriu mão de ter candidatura própria à presidência da República neste ano para apoiar Lula.


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