Nos bastidores, ao menos três nomes são dados como certos na lista. Já estão em jogo os cargos para substituição
No início do mês de dezembro, o governador Camilo Santana (PT), por meio de um ofício, comunicou aos seus secretários que ao fim de dezembro aqueles que tivessem planos de ser candidatos na próxima eleição deixassem os cargos na gestão estadual. Nesta quarta-feira (29), a dois dias do fim do prazo, o clima ainda é de incertezas sobre quem fica e quem sai dos cargos.
No último dia 21, ao fazer a última reunião do ano com os secretários, Camilo reforçou a determinação.
Na oportunidade que confirmou o pedido, no início do mês, Camilo Santana argumentou que a ideia da antecipação de desincompatibilização tinha o objetivo de preparar os novos secretários para tomar pé da situação nas pastas estratégicas e evitar problemas de continuidade nas políticas públicas.
NOMES COTADOS
No secretariado do governador, é dada como certa a saída do secretário de Cidades, Zezinho Albuquerque, que retorna à Assembleia Legislativa, do secretário de Planejamento e Gestão, Mauro Filho, que deve retornar à Câmara dos Deputados.
Secretário de Desenvolvimento Agrário, Diassis Diniz, do PT, não esconde o desejo de entrar na disputa eleitoral do ano que vem em busca de uma vaga na Assembleia Legislativa.
Outros nomes, entretanto, frequentam as especulações, como o do secretário de Ciência e Tecnologia, Inácio Arruda, e a secretária executiva de Justiça e Cidadania, Lia Ferreira Gomes, irmã de Cid e Ciro Gomes, que tem planos de candidatura e é ordenadora de despesa.
Alguns nomes que podem ser candidatos não devem sair por não serem ordenadores de despesa. Esta coluna apureou que é o caso de Janaína Farias, assessora pessoal do governador que tem trabalhado de olho em uma das vagas à Câmara dos Deputados em 2022.
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