"QUANTO VALE A VAGA PARA O STF?", QUESTIONA BOLSONARO SEM SABER QUE ESTAVA AO VIVO NAS REDES SOCIAIS

Presidente foi alertado sobre a continuidade da transmissão no Facebook, e mudou de assunto. 


Sem saber que estava ao vivo no perfil do Facebook nessa quarta-feira (27), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mencionou casos de corrupção em contratos de pedágios e de propinas em caixas de sapato, além de ter questionado qual seria o "preço" de uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

As declarações ocorreram durante o intervalo de uma entrevista por videoconferência com a TV Jovem Pan News, que também estava sendo transmitida simultaneamente no perfil pessoal do mandatário nas redes sociais. 

“No passado, o cara que fazia contrato levava uma caixa de dinheiro embora, metia a caneta no contrato e passava para R$ 20, o pedágio. Assim que funcionava. Ou não era assim? (…) Pra mim é fácil: ‘manda um sapato número 43 para mim, meu número aqui, tá? Um beijo’. Sem problema. Chega o sapato número 43 cheio de notinha de cem verdinha dentro”, iniciou o presidente.

Em seguida, Bolsonaro pergunta a pessoas que estão fora das câmeras se elas têm conhecimento sobre quanto custa uma vaga no STF, mas muda de assunto ao ser alertado sobre a transmissão.

“Presta atenção, pessoal. Quanto você acha que vale a vaga para o Supremo Trib…?”, questiona o chefe do Executivo sendo imediatamente interrompido pela equipe presente.  

CRÍTICA

Ainda assim, a live continua com Bolsonaro afirmando que se estivesse sob o comando do então candidato do PT à presidência, Fernando Haddad, o país ainda estaria em isolamento social rígido, estratégia bastante criticada pelo mandatário nos últimos meses.

"Tá gravando aí? Tá aqui na? Então, isso daí é o Brasil, a gente apanha pra c*, pô, o tempo todo. E tem gente que não dá valor. 'Ah, tem que resolver tudo'. Não dá pra resolver tudo, vamos devagar. Imagina se tivesse sentado no meu lugar o Haddad, como estaria o Brasil? Dá pra imaginar como estaria o Brasil? Estaria em lockdown", encerra.

PUBLICIDADE:






Nenhum comentário:

Postar um comentário