ÔNIBUS COM CANDIDATOS DO CONCURSO DA FUNSAÚDE TOMBA EM TIANGUÁ E DEIXA QUATRO MORTOS E 34 FERIDOS

Passageiros fretaram ônibus do Maranhão com destino a Fortaleza onde fariam a prova da seleção


Pelo menos quatro pessoas morreram e 34 ficaram feridas após o tombamento de um ônibus no KM 301 da BR-222, em Tianguá, na Serra da Ibiapaba, na madrugada desta sexta-feira (22).

Segundo informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), que confirmou o acidente, as vítimas saíram do Maranhão com destino a Fortaleza, onde fariam o concurso público da Fundação Regional de Saúde (Funsaúde) neste fim de semana.

Duas vítimas tiveram o óbito confirmado ainda no local e outras duas chegaram a ser encaminhadas a uma unidade de saúde, mas também não resistiram aos ferimentos.


"Também há confirmação de que o condutor teria fugido do local e que o ônibus havia sido fretado pelos passageiros que estariam se dirigindo a Fortaleza para realização de prova de concurso público durante o final de semana", detalhou a PRF.

Os primeiros atendimentos  às vítimas foram feitos por profissionais de saúde que estavam em um outro ônibus e passavam pelo trecho do acidente. 

Após os procedimentos iniciais, 34 passageiros deram entrada no Hospital e Maternidade Madalena Nunes, em Tianguá. Três deles precisaram ser remanejados para a Santa Casa de Misericórdia, em Sobral, tendo em vista a gravidade das escoriações.

A PRF alertou em nota que o acidente provocou o bloqueio total da pista e o fluxo de veículos está sendo por equipes do órgão.

SOBREVIVENTES

Segundo a psicóloga Tatiele Cristine Silva Lobão, uma das passageiras, o ônibus saiu do Maranhão por volta de 15h dessa quinta-feira (21). Com ferimentos no braço e no pé, ela relatou que não lembra exatamente como o acidente ocorreu.

"Eu não lembro de muita coisa. Era de madrugada e estava todo mundo dormindo. A gente só viu quando o ônibus começou a balançar e caiu". 

A fisioterapeuta Paula Samanta Moreira de Matos, detalhou que sentiu "cheiro de queimado" antes do tombamento do veículo. 

"Eu estava dormindo e acordei sentindo cheiro de queimado. Quando falei que estava fedendo a queimado, automaticamente o ônibus já virou. O nosso medo era de cair dentro da serra, eu estava desesperada", conta a profissional que tem escoriações no braço e no pé.

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