PRESIDENTE JAIR BOLSONARO DIZ QUE VAI DEFINIR COM MINISTRO DA SAÚDE DATA PARA FIM DO USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS

Mesmo com o avanço da vacinação, grande parte dos especialistas orienta que o uso de máscaras seja mantido


O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou, nesta segunda-feira (23), que pedirá hoje ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, a estipulação de uma data para que o uso de máscaras contra a Covid-19 deixe de ser obrigatório no País. As informações são do portal UOL.

BOLSONARO E O USO DE MÁSCARA

Em entrevista à Rádio Nova Regional, do Vale da Ribeira (SP), Bolsonaro lembrou já ter pedido ao ministro um estudo sobre o tema, dizendo que o item não seria mais necessário com a maior parte da população vacinada ou já tendo contraído o coronavírus. A afirmação, porém, contraria a opinião de especialistas em saúde.

"A ideia é o seguinte: pela quantidade de vacinados, pelo número de pessoas que contraiu o vírus, nós tornarmos facultativo, orientarmos que o uso da máscara não precisa ser mais obrigatório", disse Bolsonaro à rádio.

Mesmo com o avanço da vacinação, grande parte dos especialistas orienta que o uso de máscaras seja mantido, principalmente em ambientes fechados. A pessoa imunizada tem menor possibilidade de contrair e ter a doença na forma grave, mas pode transmitir o coronavírus caso esteja infectada.

ATAQUE À CORONAVAC

Na entrevista, o presidente voltou a atacar as vacinas, dizendo que elas são experimentais — o que não procede —, e fazendo maiores críticas ao imunizante chinês CoronaVac, mas sem citá-lo nominalmente.

Bolsonaro disse que mesmo pessoas com as duas doses dessa vacina estão ficando doentes, e alegou que o Instituto Butantan, fabricante da vacina em solo brasileiro, e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) "terão que responder sobre isso".

Até o momento, estudos indicam que a CoronaVac tem sido eficaz em prevenir casos graves e mortes, mas o alto grau de circulação do coronavírus no Brasil não impede a contaminação pelo agente infeccioso. Dessa forma, pessoas idosas e com comorbidades, mesmo vacinadas, correm risco de agravamento.

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