Henry Borel morreu na madrugada de 8 de março, no apartamento em que vivia com Monique e Dr. Jairinho, na Barra da Tijuca. Segundo as investigações, ele era agredido pelo vereador com bandas, chutes e pancadas na cabeça. Monique tinha conhecimento da violência desde o dia 12 de fevereiro, pelo menos.
O laudo da perícia sobre o corpo concluiu que a criança apresentava 23 lesões provocados por ação violenta e descartou a versão apresentada por Monique Medeiros, de que o filho teria se machucado ao cair da cama.
Os investigadores afirmam que Henry foi assassinado com emprego de tortura e sem oportunidade de defesa. O inquérito aponta que a criança chegou à casa da mãe por volta de 19h20 de 7 de março, um domingo, após passar o fim de semana com o pai.
MÃE DE HENRY BOREL
A professora Monique Medeiros, presa sob suspeita de participação na morte do filho, Henry Borel, 4, mandou mensagens de texto à empregada doméstica Leila Rosângela de Souza Mattos com pedidos para que ela não “abandone” a família. As informações são do jornal O Globo.
A conversa entre elas ocorreu antes do primeiro depoimento prestado pela funcionária na 16ª DP do Rio de Janeiro, no qual ela não mencionou as agressões por parte do médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho, também investigado pelo assassinato de Henry.
Após dezenove dias, com o casal já preso, a empregada retornou à delegacia e admitiu ter presenciado Henry com “cara de apavorado” e mancando após levar “chutes” e “bandas” do parlamentar.
As mensagens foram recuperadas do celular de Monique e constam no inquérito que apura a morte do menino.
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