DEZESSETE PESSOAS SE TORNARAM RÉS POR MORTE DO PREFEITO DE GRANJEIRO, DIZ MINISTÉRIO PÚBLICO

O crime aconteceu em 24 de dezembro de 2019 e, desde então, uma série de diligências estão sendo realizadas para encontrar os responsáveis

Por: Alex Albuquerque 


A Promotoria de Justiça da Comarca Vinculada de Granjeiro denunciou 17 pessoas por envolvimento no assassinato do prefeito do município, João Gregório Neto, o 'João do Povo'. Segundo o Ministério Público do Ceará (MPCE), a Justiça Estadual aceitou a denúncia no último dia 12 de agosto e tornou-os réus na ação criminal, após "constatação da presença de todos os requisitos legais".
O crime aconteceu em 24 de dezembro de 2019 e, desde então, uma série de diligências foram realizadas pela Polícia Civil do Ceará a fim de encontrar os culpados pelo homicídio. O MPCE não divulgou o nome dos denunciados. O processo criminal está tramitando em segredo de Justiça. 
Segundo o Ministério Público, embora ainda haja ações de investigação em processo, os promotores da Comarca avaliaram que já existem indícios suficientes de autoria e materialidade dos envolvidos no crime. Desta forma, o órgão solicitou que a Justiça dê um prazo para o encerramento das diligências que ainda estão pendentes.
Se isso não for viável, o órgão requer que o Poder Judiciário admita que a Polícia Civil "apresente eventuais justificativas com pedido de prorrogação e previsão de encerramento dos atos de persecução".
Suspeitos
Em 15 de julho, a Polícia Civil deflagrou a Operação Granjeiro, na qual foram cumpridos 12 mandados de prisão (sendo nove preventivos e três domiciares). Foram alvos o prefeito da cidade e ex-vice de João Gregório, Ticiano da Fonseca Félix; o pai dele, Vicente Félix de Sousa; e o cabo da Polícia Militar do Ceará (PMCE) Mayron Myrray Bezerra Aranha, que seria o coordenador da execução de 'João do Povo'.
João Gregório Neto foi assassinado enquanto caminhava próximo à parede do Açude Junco, na cidade de Granjeiro, na véspera do Natal. A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) disse ter reunido provas que indicam que o crime teve relação com a desavença política entre a vítima e outros políticos. Em janeiro, Ticiano e o pai foram considerados suspeitos do homicídio.

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