ESCULTURA "GERMINAL" DO PARQUE PAJEÚ É SIMBOLOGIA PARA REPRESENTAÇÃO DA VIDA

Por: Alex Albuquerque



A escultura “Germinal”, projetada pelo artista plástico sobralense Zenon Barreto, foi instalada no Parque Pajeú, simbolizando um embrião no primeiro estágio de vida, o princípio de tudo. Foi inspirada nos desenhos da natureza biológica do feminino, mãe terra e mãe mulher, geradoras das espécimes humanas, animais e botânicas. A ideia de colocar a obra no local partiu da Secretaria da Cultura, Juventude, Esporte e Lazer (Secjel).

A forma principal se baseia na proteção de um útero ou de uma espécie de casulo de folhas, que desafiam a rigidez metálica do material e protejam com leveza o “embrião” em formação.  Nova vida que está no centro da obra visualmente e de forma equilibrada, para nos lembrar o que a natureza tem a nos ensinar.

Nascido em Sobral no ano de 1918, Zenon da Cunha Mendes Barreto foi pintor, desenhista, gravador, escultor, cenografista e ilustrador brasileiro. Ele atuou como cenógrafo e figurinista em peças encenadas no Theatro José de Alencar e coordenou a restauração da Casa de José de Alencar, em 1950. Zenon faleceu em 2002.

“A obra do artista sobralense Zenon Barreto tem como inspiração o nome Germinal, de germinação, de fruto da vida. Ela simboliza o feminino, o que vem do ventre, o que nasce, o botânico, a natureza, e agrupa com a perspectiva do projeto do Parque Pajeú. Um lugar antes escuro que agora é um dos maiores parques de Sobral, com areninha, iluminação de LED, academia ao ar livre e com área para caminhar”, disse o secretário da Cultura, Juventude, Esporte e Lazer, Igor Bezerra.

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