A greve dos trabalhadores nos Correios continua em todo país. Sem acordo na audiência realizada no Tribunal Superior do Trabalho (TST), os sindicatos da categoria vão continuar de braços cruzados até a próxima terça-feira (17) quando farão uma assembleia nacional.
Por: Alex Albuquerque
A pauta de reivindicação da categoria inclui a manutenção de direitos trabalhistas e sociais no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2019/2020 e reajustes salariais. Além da luta contra a privatização da empresa proposta pelo governo Bolsonaro.
A greve está mantida, afirmaram os dirigentes após a audiência. Isso porque, não teve nenhuma proposta por parte da empresa na reunião mediada pelo ministro Maurício Godinho Delgado e a decisão do TST é provisória, sem garantia nenhuma e ainda precisa ser levada para assembleia nacional da categoria, no próximo dia 17.
Na assembleia, que será realizada pelos 36 sindicatos da categoria em todo o país, os trabalhadores dos Correios vão avaliar a proposta do TST de suspender a greve no próprio dia 17. Em contrapartida, a empresa não vai descontar nenhum dia parado e vai garantir que todas as cláusulas do ACT 18/19 sejam mantidas até o dia 02 de outubro, data do julgamento do dissídio, que vai avaliar se a greve é abusiva ou não.
Durante o movimento grevista, as lideranças sindicais dos Correios também estão denunciando os prejuízos para a população com o projeto do governo Bolsonaro de privatizar a estatal.
Com informações da CUT
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