O senador eleito protocolou na Diretoria-Geral do Senado requerimentos abrindo mão de "regalias"
Senador eleito pelo Ceará, Eduardo Girão (Pros), promete economizar até o final do mandato, em janeiro de 2026, entre R$ 7 e R$ 8 milhões ao abrir mão de "privilégios" que teria direito como parlamentar. A assessoria do empresário protocolou na Diretoria-Geral do Senado Federal requerimentos com as solicitações.
Entre elas está a recusa de "salários extras", que são as ajudas de custo que os parlamentares recebem no início e no término de cada legislatura. Girão também abriu mão do carro oficial, do imóvel funcional, auxílio-moradia e plano de saúde. O parlamentar vai abrir mão, ainda, de metade dos assessores.
"Isso vai resolver o problema do País? Não. Mas é obrigação nossa dar o exemplo. O povo não tem mordomia, regalia, privilégio. Por que o político tem que ter?", justificou ao Sistema Verdes Mares após tomar a decisão. Girão derrotou o atual presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB), em uma disputa acirrada do início ao fim. A diferença foi de apenas 0,16% dos votos válidos. O senador do MDB não utilizava a cota parlamentar, verba que todos os parlamentares têm direito.
Os senadores têm mandato de oito anos. Cada Estado é representado por três lideranças com o cargo, eleitos em disputa majoritária. A partir da próxima legislatura, que se inicia em 1° de fevereiro de 2019, os senadores cearenses serão, além de Eduardo Girão (Pros), Cid Gomes (PDT) e Tasso Jereissati (PSDB).
Fonte: Diário do Nordeste
Postado por: Alex Albuquerque
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