DANILO FORTE: DEM DEFINIRÁ DATA DE FILIAÇÃO DOS DESSIDENTES

deputado federal Danilo Forte sinalizou mais uma vez que a maior parte dos dissidentes do PSB deverá aderir ao DEM e considera extremamente viável uma relação harmônica, principalmente no Ceará. Em entrevista ao O Estado, no Aeroporto Internacional Pinto Martins, Danilo anunciou que, na próxima terça-feira (28), a cúpula nacional do DEM definirá a data para filiação de novos políticos.
Para além da expectativas pessoais, o parlamentar garantiu que outras lideranças do PSB devem migrar para outras legendas. Ele salienta que, na sua opinião, pouca gente vai ficar no PSB. Por isso, estão se movimentando nos bastidores.
Danilo informou ainda que o DEM estuda um projeto político para o futuro do País, baseado no crescimento econômico e compromisso com as conquistas sociais. Apesar de ser aliado do atual governo, o deputado ponderou que “muitas sequelas” para serem resolvidas, até mesmo para evitar o “sofrimento” da população. E defendeu que o processo eleitoral seja revisto. “Acho que ainda tem muita água para rolar por baixo dessa ponte que é muito longa”, alertou.
No mês passado, Danilo confirmou que estava de malas prontas para o DEM, inclusive, justificou dizendo que a escolha se deu ao “projeto claro de mudanças” que o partido tem “para melhorar a economia brasileira”.
Danilo disse, até mesmo, já ter conversado com o vice-prefeito de Fortaleza, Moroni Torgan (DEM), sobre a mudança e que não tem pretensões de ficar à frente da sigla. “(O partido) tem uma força jovem disposta a enfrentar isso (crise financeira), liderada pelo Rodrigo Maia e ACM Neto, e acredito que possa ser uma boa alternativa porque há um oportunismo na política muito grande”, disse ele à imprensa.
Em conflito com seu atual partido, Danilo chegou a ser destituído da presidência da comissão provisória no Ceará e enfrenta processo de expulsão após votar contra orientação da legenda na Câmara dos Deputados.
Previdência
Danilo opinou também sobre a reforma previdência, mas adiantou que o assunto é “muito difícil diante do atual momento”. Isto porque há muitas “incompreensões” sobre o texto a ser votado. Contudo, a reforma tratará de reduzir os privilégios, principalmente no setor público, o que vai diminuir muito o déficit previdenciário.
O parlamentar lembrou que há uma preocupação por parte da sociedade brasileira, sobretudo em virtude da mudança na idade mínima para aposentadoria. Para ele, o governo federal precisa recompor a sua base, sendo necessário também que a sociedade se engaje na discussão. O deputado explicou que a reforma é “desigual”, quando um milhão de aposentados públicos é referente a vinte milhões de aposentados. “Acho muito díficil essa reforma passar agora como o texto está no momento”, frisou ele. Em tramitação no Congresso Nacional, o Governo Federal já anunciou uma nova versão ao texto. (colaboração de Tarcísio Colares)
Postado por: Alex Albuquerque


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